Câncer de Mama
O câncer de mama, bem como todos os tipos de câncer, é uma doença resultante de uma disfunção celular. Quando desenvolvemos um câncer, determinadas células de nosso corpo passam a crescer e a multiplicar-se desordenadamente, formando um tumor.
Nos casos de câncer de mama, as células comumente afetadas são aquelas que revestem os ductos mamários ou se encontram nos lóbulos das glândulas mamárias e nesses casos, os tumores formados são chamados carcinomas ductais ou lobulares. Existem ainda outros tipos de câncer de mama como os linfomas ou os sarcomas, que são mais raros.
Existem os carcinomas não infiltrativos ou in situ (localizados) e os infiltrativos (invasivos). Os carcinomas não infiltrativos representam 30% dos casos. São tumores primários que não atingem outras regiões do corpo.
Já o tumor infiltrativo é capaz de produzir metástases, ou seja, é capaz de invadir as células sadias que estão à sua volta. Se estas células “infectadas” caírem na circulação sangüínea, podem chegar a outras partes do organismo, invadindo outras células sadias e originando novos tumores e, portanto, espalhando o câncer para outros órgãos do corpo.
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum nas mulheres e é o segundo tipo de câncer em relação a todos os tumores, só perdendo para o câncer de pulmão. Se diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem grandes chances de tratamento e de cura. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapias possibilitam viver com o câncer de mama com boa qualidade de vida. O câncer de mama se apresenta como um nódulo na mama. O câncer de mama, chamado também de câncer do seio, é uma neoplasia maligna ou um tumor maligno. O câncer de mama pode também, além de se apresentar como um tumor maligno, ser um linfoma ou sarcoma, porém com menos freqüência. O tumor maligno, câncer, pode originar metástases que são combatidas com tratamentos, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia.
O câncer de mama atinge a mulher, mas os homens também apresentam câncer de mama e por fazerem diagnóstico e tratamento mais tardiamente, a evolução do câncer de mama aparece mais grave no homem do que nas mulheres. O câncer de mama é mais freqüente entre os 40 e 50 anos de idade. A mulher ou o ginecologista percebe um caroço no seio ou no exame de mamas, mas a mamografia periódica é mais aconselhável porque o nódulo, tumor maligno ou tumor benigno é percebido com antecedência.
O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental por ser o câncer de mama uma doença curável. O diagnóstico do câncer de mama em seu estágio inicial oferece alto índice de cura do câncer de mama ou câncer mamário. Os resultados estéticos da cirurgia do câncer de mama são ótimos, devido às novas técnicas cirúrgicas, tanto no tratamento do câncer de mama como na reconstrução plástica das mamas.
O exame das mamas é importante para o diagnóstico do câncer de mama.O auto-exame da mama, acompanhado de exames clínicos das mamas e a mamografia são procedimentos básicos preventivos e que facilitam o precoce diagnóstico do câncer de mama nas mulheres e nos homens. Como auxiliares no diagnóstico do câncer de mama temos a biópsia que é um exame histopatológico das mamas, assim como exames citológicos e ultra-sonografia.
A mulher com suspeita de câncer de mama precisa consultar um mastologista ao primeiro sintoma do câncer de mama. As mulheres com antecedentes familiares de câncer mamário devem fazer um controle anual do câncer de mama, com mamografia e consulta médica. Quanto mais cedo o câncer de mama for detectado, haverá mais chances de cura do câncer de mama. O estágio em que for percebido o câncer de mama, chamado estadiamento clínico, permite estabelecer a extensão do câncer de mama, assim como a gravidade do câncer mamário. Fica mais fácil planejar o tratamento para o câncer de mama, prever a evolução do câncer mamário feminino ou masculino e aprimorar o estudo e a pesquisa do tipo de câncer.
Vários são os tratamentos para o câncer de mama. O tratamento cirúrgico do câncer de mama pode ser acompanhado de quimioterapia para o câncer de mama, tratamentos de radioterapia, tratamento de câncer mamário de hormonioterapia e imunoterapia em relação ao câncer de mamas. Cada tratamento para o câncer de mama deverá ser analisado pelo mastologista e adequado a cada tipo de tumor ou câncer de mama diagnosticado.
Como vimos, o câncer de mama tem cura, desde que o câncer de mama tenha um diagnóstico precoce, o que pode ser feito com mamografias que são exames que detectam o câncer de mama desde o início do tumor ou nódulo. O câncer de mama é, portanto, uma doença curável e com tratamento que nem sempre envolve cirurgia da mama. (Fontes: Oncoguia/INCA/IMC)
