Câncer de Tireóide
O câncer de tireóide é um dos tipos mais raros de câncer. Os tumores malignos da glândula tireoidiana são divididos em dois tipos mais comuns e em outros tipos raros de câncer de tireóide.
Os dois tipos de câncer da tireóide encontrados mais freqüentemente são:
• Câncer folicular, que costuma aparecer só depois dos 30 anos.
• Câncer papilar, que costuma afetar mais mulheres e crianças.
A escolha do nome desses dois tipos de câncer está relacionada à aparência que o tumor tem quando observado no microscópio. O câncer papilar apresenta papilas ou frondes e o câncer folicular; apesar de ter uma aparência anormal, apresenta algumas estruturas semelhantes aos folículos normais da tireóide. Estes dois tipos de câncer de tireóide podem aparecer em pessoas de idades diferentes. Como já dissemos quando descrevemos outros tumores, é fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente. Se o diagnóstico de câncer de tireóide for feito nos primeiros estágios da neoplasia e o tratamento começar logo, as pessoas acometidas pelo câncer de tireóide podem ter uma sobrevida normal. No entanto, é necessário ter em mente que é necessário ter sempre um controle, mesmo depois da cura, realizando exames de controle, visitas médicas e seguindo os conselhos de seu oncologista. Esses cuidados garantem qualidade de vida.
Os tipos mais raros de câncer da tireóide são:
• Câncer medular da tireóide que pode ocorrer por si próprio associado a anormalidades de outras glândulas endócrinas, ou em pessoas da mesma família.
• Linfoma da tireóide, que geralmente afeta as pessoas mais idosas e pode ser acompanhado por sintomas de tumores em outras partes do corpo.
• Câncer anaplástico, que também costuma afetar as pessoas mais idosas.
As perspectivas futuras das pessoas com um destes três tipos de câncer é menos otimista do que para aqueles com câncer de tireóide papilar ou folicular. O tratamento para o câncer de tireóide, nestes casos, é mais difícil e pode incluir quimioterapia ou radioterapia.
O câncer de tireóide comumente ocorre em pessoas que tenham familiares acometidos anteriormente desta mesma neoplasia. (Fontes: Oncoguia/INCA/IMC)